Whindersson Nunes surpreendeu o país ao revelar que foi diagnosticado como superdotado após ser internado para tratar o vício em álcool. O humorista, de 29 anos, descobriu que possui um QI de 138, bem acima da média mundial, que varia entre 96 e 101.
Segundo ele, o excesso de pensamentos e ideias que o consomem constantemente está diretamente ligado aos seus episódios de depressão. “Eu só queria beber se fosse muito. Quando você está internado, é constantemente observado. Foi aí que me chamaram para fazer os testes”, contou, referindo-se à bateria de exames neuropsicológicos que apontou o diagnóstico de altas habilidades.
Apesar da inteligência elevada, Whindersson confessou que isso nem sempre representa uma vantagem. “Eu achava que era algo distante, mas, de repente, você tem algum nível e nem sabe. Quase nunca é bom ser como eu sou”, desabafou. Ele também revelou que tentou, durante anos, lidar com esse turbilhão mental por meio da arte — sem nunca ter recebido acompanhamento adequado para sua condição.
A superdotação, embora pareça um privilégio, pode estar associada a quadros de sofrimento emocional, como no caso do comediante. “É uma perturbação de conhecer a mim mesmo. O mais difícil é lidar com o pensamento melancólico e compulsivo”, disse.
Atualmente, Whindersson está em tratamento com um psiquiatra, reduziu o tempo de tela e afirmou estar bebendo menos. “Já não estou mais pensando em vencer, em ser o primeiro. Aqui é só uma passagem, um tempo — e ele é pequeno”, concluiu.