Rubel Surpreende: Novo Álbum Voz e Violão Traz Provocação e Curta-Metragem Instigante

TheDirector
By -
0


O cantor e compositor Rubel está de volta com um trabalho que marca não apenas o retorno à sonoridade intimista de voz e violão, mas também uma proposta conceitual que integra música, cinema e reflexão existencial. Em entrevista ao Portal Pop Mais, ele falou sobre o novo álbum — cujo título é, curiosamente, uma pergunta —, suas influências, a experiência de uma cirurgia cardíaca recente e a criação de um curta-metragem que acompanha o projeto.


Um título que provoca

“Eu queria um título doido, esquisito”, brinca Rubel. O cantor explica que a escolha por uma pergunta como nome do disco veio do desejo de instigar curiosidade. “É quase uma provocação, para fazer a pessoa querer escutar e se perguntar ‘o que esse cara está falando?’”, diz.


De volta ao quarto, de volta à essência

Depois de explorar uma variedade de gêneros em As Palavras — como funk, pagode, forró e soul —, Rubel sentiu necessidade de voltar às origens. “O que era diferente, agora, era justamente voltar ao simples: voz e violão. Algo mais artesanal, mais íntimo.”


Reflexão após a cirurgia

Rubel também passou por uma cirurgia cardíaca recentemente, o que inevitavelmente influenciou o novo trabalho. “Isso está ali de alguma maneira. Me fez repensar toda a minha vida, refletir sobre o tempo, sobre o fato de que a vida acaba.” Apesar disso, ele garante que o álbum não é sobre a cirurgia. “Ela é um elemento entre tantos outros.”


Canções que são dele — mesmo quando não são

Duas faixas do álbum são versões: uma do Radiohead (All I Need, do disco In Rainbows) e outra do cantor mexicano Javier Aguilar (Janela Carolina, adaptada por Rubel). Ambas conversam com as temáticas centrais do disco — amor, escolhas, tempo — e mostram a sensibilidade multicultural do artista, que se move entre o inglês, o português e o espanhol.


Música que vira filme

Mais do que um disco, o lançamento se desdobra em um curta-metragem dirigido por Larissa Aydar. Filmado em película 35mm, o curta se passa em Cubatão (SP) e amplia os sentidos da obra sem ilustrá-la diretamente. “Os personagens não são os mesmos do disco, mas têm relação profunda com os temas.”


Estética como universo

Para Rubel, o trabalho visual é parte vital do projeto. “Eu amo quando os discos vêm com um universo audiovisual, com paleta de cores, fotos, roupas. Isso ajuda a entrar na ideia, naquele mundo.”


E, afinal… o que a gente faz com isso?

“Cada um faz o que quiser”, responde Rubel, invertendo a pergunta que dá nome ao álbum. “Espero que as pessoas ouçam muito. Esse disco foi muito feito para dialogar com minha base mais antiga, mais sólida de fãs.”



Enviar um comentário

0Comentários

Enviar um comentário (0)

#buttons=(Ok, Go it!) #days=(20)

Our website uses cookies to enhance your experience. Check Now
Ok, Go it!