Pastor É Denunciado Por Fiéis Por ‘Ungir Partes Íntimas’ E Gravar Mulheres Nµas

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Um grupo de mulheres que frequentava uma igreja em Itaquera, na zona leste de São Paulo, denunciou um pastor por assédio sexual e por supostamente realizar “unções íntimas” em fiéis. De acordo com informações apuradas pelo portal Metrópoles, os casos teriam ocorrido entre 2010 e 2024 e envolvem pelo menos 25 vítimas de diferentes idades e perfis.


Segundo os relatos, o pastor fazia abordagens que incluíam convites para supostas “unções íntimas” e envio de mensagens com conteúdo sexual, algumas das quais foram entregues à polícia. Parte das ocorrências já foi registrada em boletins de ocorrência.


Quatro mulheres deram depoimentos diretos à reportagem. Uma delas contou que o pastor afirmou precisar “ungir suas partes íntimas” para quebrar uma “maldição do adultério” trazida por seu marido. Outras vítimas relataram que o religioso as tocava de forma inadequada, puxando-as pelos braços ou cintura, além de beijá-las no rosto sem consentimento. Em um dos casos, ao recusar a “unção”, uma mulher foi questionada se tinha medo de sentir prazer devido à abstinência sexual.


As denúncias incluem vítimas de diversas idades, desde adolescentes até uma idosa. Uma das fiéis afirmou que sua mãe, já idosa, também teria sido alvo do pastor. Adolescentes que participavam de atividades na igreja relataram situações constrangedoras, como trocar de roupa em uma sala onde suspeitavam haver câmeras. Em uma ocasião, uma jovem de 15 anos foi vista sem sutiã pelo pastor, que justificou dizendo que podia olhar por ser seu “líder espiritual”.


O contato entre o pastor e as vítimas ocorria principalmente à noite, por meio do Facebook. As mensagens trocadas incluíam perguntas invasivas sobre a vida sexual das mulheres e comentários sobre seus corpos. Em uma delas, o pastor questionou se uma fiel estava usando calcinha fio dental durante o culto. Em outra, afirmou não conseguir tirar da cabeça “a cena da vítima subindo a escada com aquela calcinha”.


O caso segue em investigação, com parte das denúncias já formalizadas perante as autoridades.

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