A Polícia Federal bateu à porta de um sonho mal calculado nesta quarta-feira (23), em Santa Catarina. A operação — batizada com precisão cirúrgica de Aposta Perdida — investiga um funcionário da Caixa Econômica Federal que teria desviado nada menos que R$ 2,3 milhões da agência onde trabalhava, em São José do Cedro.
Segundo os investigadores, o bancário não se contentou em apenas administrar dinheiro: resolveu brincar de roleta russa contábil, realizando saques e pagando boletos com o caixa da agência — tudo sem deixar rastros formais. E para onde foi parte dessa bolada? Para o famigerado “jogo do tigrinho” e outros cassinos virtuais, onde o azar é sempre a casa.
A PF cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, em busca de um carro que teria sido comprado com o dinheiro desviado — e, claro, de provas que confirmem a farra bancária.
O servidor pode agora trocar a mesa de atendimento pelo banco dos réus, respondendo por peculato — crime que pode render até 12 anos de cadeia e nenhuma chance de multiplicar o saldo apostando no felino digital.
A operação é conduzida pela Delegacia da PF de Dionísio Cerqueira e segue em andamento.
fonte: metrópoles