A cantora Anitta se manifestou oficialmente nesta terça-feira (29/4) sobre a polêmica envolvendo seu nome artístico e o uso comercial por parte de uma farmacêutica responsável pelo medicamento antiparasitário “Annita”. A empresa detém o registro da marca desde 2004, mas a artista quer evitar qualquer associação entre sua imagem e o remédio.
Em comunicado publicado nas redes sociais, a assessoria da cantora esclareceu que há uma diferença clara entre as marcas: o medicamento utiliza a grafia com duas letras “N” — “Annita” — enquanto a artista é conhecida com apenas uma letra “N”.
“Após especulações e entendimentos equivocados sobre o assunto que envolve a marca Anitta e uma farmacêutica, esclarecemos que a empresa responsável pelo vermífugo ‘Annita’ tem o registro deste nome apenas para medicamentos e produtos farmacêuticos, com uma grafia diferente do nome da cantora (com duas vezes a letra N)”, informou a nota oficial.
Disputa no INPI
Apesar da diferença na escrita, a cantora, cujo nome verdadeiro é Larissa de Macedo Machado, considera indevida a associação de sua marca pessoal a produtos farmacêuticos, especialmente um vermífugo. A questão está sendo discutida junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
Segundo o colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, o escritório jurídico da cantora argumenta que a empresa farmacêutica não tem direitos sobre a marca “Anitta” com dois “T”, que é a forma utilizada artisticamente desde o início da carreira da artista.
Marca registrada, mas em áreas distintas
A marca “Annita” foi registrada em 2004 pela farmacêutica para produtos da área de saúde, enquanto o nome “Anitta”, com uma única letra “N”, passou a ganhar relevância nacional e internacional a partir de 2013, com o lançamento do hit “Show das Poderosas”. A cantora, que se tornou um dos principais nomes da música pop brasileira, está buscando garantir que sua imagem não seja confundida ou explorada comercialmente de forma indevida.