William Bonner deixará oficialmente a bancada do ‘Jornal Nacional, programa que comandou por quase 30 anos. Ao lado de Renata Vasconcellos desde 2014, Bonner tornou-se símbolo da credibilidade do telejornalismo brasileiro, conduzindo o noticiário em alguns dos momentos mais marcantes da história recente do país.
Editor-chefe do JN desde 1996, Bonner foi a voz que narrou eleições presidenciais, crises econômicas, grandes tragédias nacionais e mundiais, além de acontecimentos históricos como os atentados de 11 de setembro de 2001, a morte da princesa Diana, a ascensão e o impeachment de presidentes brasileiros, os Jogos Olímpicos no Rio e a pandemia de Covid-19.
Ao longo de quase três décadas, construiu um legado de profissionalismo e seriedade, tornando-se também um dos jornalistas mais conhecidos e respeitados do país. Sua saída encerra um ciclo histórico, comparável apenas à fundação do telejornal em 1969, com Cid Moreira e Hilton Gomes.
A sucessão já tem nome e rosto. César Tralli, jornalista de carreira sólida na Globo desde 1993, foi confirmado como novo âncora do Jornal Nacional. Conhecido do público por sua trajetória no comando do ‘SPTV’ e do ‘Jornal Hoje’, além de longos anos como repórter especial e correspondente internacional, Tralli conquistou reconhecimento por sua clareza e proximidade com o público.
Nos bastidores, sua ascensão era vista como natural. Tralli já vinha substituindo Bonner em férias e ausências ocasionais, sempre recebendo boa recepção da audiência. Agora, assume definitivamente a principal bancada do país ao lado de Renata Vasconcellos.
De acordo com G1, Bonner comandará o principal telejornal da TV Globo até o dia 3 de Novembro, a a partir desta data, o atual co
A saída de Bonner, planejada com antecedência, reflete o desejo do jornalista de reduzir o ritmo após anos de cobertura intensa. A Globo não detalhou qual será seu papel a partir de agora, mas há expectativa de que ele continue colaborando em projetos especiais.