A música nordestina perdeu uma de suas vozes mais marcantes. A cantora Claudinha Lemos, que brilhou no cenário do forró durante a década de 2010, morreu neste domingo (31/8), aos 43 anos, em Campo Maior, no Piauí. Ela enfrentava uma luta contra o câncer e faleceu em casa, cercada pela família.
Claudinha construiu uma trajetória reconhecida no forró romântico e dançante, passando por bandas como Desejo Musical, Superid e Contágio Musical, nas quais deixou registrada sua força vocal e presença de palco. Com seu timbre inconfundível, conquistou fãs em todo o Nordeste, embalando festas e vaquejadas com sucessos que marcaram época.
Nos últimos anos, a artista decidiu se afastar dos palcos para dedicar sua vida à fé. Convertida, passou a integrar a Assembleia de Deus Ministério Madureira, onde usava seu talento musical em apresentações religiosas, levando mensagens de esperança e espiritualidade.
Claudinha vinha de uma família profundamente ligada à música. Era irmã dos cantores Kleiton e Kleber, que integraram as bandas Raio Musical e Pra Cima, e mãe do cantor de piseiro John-John, que dá continuidade ao legado musical.
Mesmo longe dos holofotes, a cantora continuava sendo lembrada pelo público e pelos colegas de profissão. Sua energia no palco, carisma e potência vocal permanecem vivos na memória de quem acompanhou sua carreira.
A morte de Claudinha Lemos deixa uma lacuna no forró, mas sua história segue inspirando artistas e fãs que reconheceram nela uma intérprete autêntica e apaixonada pela música.