Preso, Oruam Enfrenta Nova Denúncia por Direção Perigosa e Corrupção

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O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, o Oruam, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), nesta sexta-feira (8), por direção perigosa e corrupção ativa, segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo. O órgão também pediu à Justiça a suspensão da carteira de motorista do artista e a proibição do uso de redes sociais durante o processo.


A denúncia está ligada a um episódio em que o cantor foi flagrado realizando uma manobra conhecida como “cavalinho de pau” na Avenida do Pepê, na Barra da Tijuca, dirigindo com a habilitação suspensa.



Na ocasião, ele quase colidiu com uma viatura policial e foi preso, mas acabou liberado após pagar fiança de R$ 60 mil. Dias depois, Oruam publicou um vídeo nas redes sociais admitindo ter oferecido uma “vantagem indevida” a um policial militar, sugerindo que poderia contratá-lo como segurança pessoal.


Caso de duplo homicídio

Preso desde 22 de julho, Oruam também responde por dupla tentativa de homicídio qualificado, praticado contra o delegado Moyses Santana Gomes e do oficial Alexandre Alves Ferraz, ambos da Polícia Civil. Nesta quarta-feira (6), a desembargadora Márcia Perrini Bodart, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), negou um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do artista.


Os advogados argumentaram que a prisão preventiva seria ilegal e citaram suposta “nebulosidade” na ação policial que resultou na detenção. Pediram a revogação da prisão e a aplicação de medidas cautelares. No entanto, a magistrada considerou que não havia constrangimento ilegal e reforçou a necessidade da prisão para a garantia da ordem pública.


Segundo a decisão, a postura de Oruam, incluindo desacato e ameaças a agentes das forças policiais, ocorreu tanto nas redes sociais quanto pessoalmente. A relatora do habeas corpus determinou ainda que o MPRJ e a juíza Tula Corrêa de Mello, da 3ª Vara Criminal da Capital, se manifestem no prazo de 10 dias sobre o caso.



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