O nome de Camila Pitanga voltou aos holofotes após uma polêmica nas redes sociais. Um perfil no X, antigo Twitter, publicou imagens da atriz quando criança e a acusou de mentir sobre suas origens.
“Camila Pitanga nasceu loira, não é filha de Antônio Pitanga e seria fruto de uma traição com um francês”, dizia a postagem, que rapidamente viralizou e colocou em dúvida a identidade da artista.
O conteúdo foi amplificado por Beatriz Bueno, influenciadora conhecida por ter criado o termo parditude e por discutir questões raciais. Ela chegou a compartilhar a publicação, mas apagou horas depois.
“Compartilhei, mas deletei porque não tinha certeza sobre a veracidade das informações”, explicou. Ainda assim, Beatriz reforçou sua posição: “Se de fato houver alguma inconsistência, considero muito grave quando uma pessoa pública do tamanho da Camila Pitanga, que desde 2016 se afirma como negra, sempre atribuindo essa identidade aos seus pais”.
Em outra declaração, a influenciadora também criticou o impacto do discurso de Camila na sociedade. “É confundir a autodeclaração de milhões de brasileiros pardos com o mesmo fenótipo que o dela. Isso é algo que precisa ser discutido”, afirmou Beatriz, intensificando a polêmica.
A situação ganhou ainda mais repercussão porque, dias antes, Camila havia participado do podcast Mano a Mano, de Mano Brown. Na entrevista, o rapper a questionou: “Você se considera mulata?”. A atriz foi direta: “Não, eu sou negra”. A resposta, somada à explosão do post no X, reacendeu debates sobre autodeclaração racial e identidade no Brasil.