Alma Djem Encanta o Brasil com Novo EP Acústico: Emoção Entre “Rouxinóis” e Versões

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Em um momento de maturidade criativa e conexão com novas sonoridades, a banda Alma Djem apresenta PARAÍSO, o quarto EP do projeto Acústico em São Paulo. Desta vez, a proposta é mergulhar com mais profundidade na fusão entre o reggae e a MPB, trazendo colaborações especiais com nomes como Roberta Campos e Filipe Toca, além de uma releitura emocionante de “Onde Deus possa me ouvir”, clássico de Vander Lee. É um capítulo suave, mas marcante, que traduz bem o título escolhido e reforça a busca da banda por um som cada vez mais brasileiro e plural.

O grupo fala sobre o nascimento da parceria com Roberta Campos, o impacto da música “Rouxinóis”, o processo criativo com grandes compositores e os bastidores de um projeto que já virou um marco na trajetória do Alma Djem. Com espontaneidade e paixão, eles contam como equilibram a essência do reggae com novas influências e dão um gostinho do que ainda está por vir.

  1. O projeto “Acústico em São Paulo” chega agora ao quarto EP. O que o público pode esperar de “PARAÍSO” em relação aos anteriores? Tem alguma virada de chave nessa nova etapa? 

O Diferencial desse EP é que ele está bem voltado para a mistura do Reggae com a MPB. Trouxemos a Roberta Campos que já é um ícone desse estilo, com mais de 20 músicas em trilhas de novelas. Um Feito enorme. Tem também o Filipe Toca que é um cantor do Rio Grande do Norte que transita entre a MPB e o Forró  e temos uma versão de “Onde Deus possa me ouvir” do Vander Lee. 

  1. Vamos falar de “Rouxinóis”! A música já era linda, mas agora tem esse toque delicado da Roberta Campos. Como foi o processo até essa parceria se tornar realidade?

Rouxinóis nos Surpreendeu muito positivamente quando lançamos em 2023. Não fizemos nenhum trabalho de mídia e rapidamente caiu no gosto do público e alcançou 500 mil plays no Spotify. Por isso e pela sua sonoridade leve e harmoniosa, decidimos que tinha que estar no repertório do dvd acústico. Como já éramos muito fãs da Roberta e nosso baixista Pit já havia participado de sua banda, resolvemos convidá-la. Não sabíamos se ela toparia gravar com uma banda mais voltada pro Reggae, mas ela amou o convide e aceitou de primeira. Principalmente quando ouviu a música que escolhemos, junto ao nosso produtor Sarpa, pra que ela cantasse. Ela amou Rouxinóis de primeira. 

  1. Vocês já admiravam a Roberta Campos há um tempo. Quando perceberam que era “a hora certa” de gravar juntos? E como rolou esse convite?

A Primeira conexão com a Roberta foi feita pelo produtor Renato Gallozi que disse que ela curtia o som da banda e que era bem possível uma parceria. Aquilo ficou guardado na nossa cabeça e quando começamos a escolher os convidados do acústico resolvemos arriscar o convite. Ela foi muito receptiva. A Roberta é uma artista gigante. 

  1. A letra de “Rouxinóis” é muito sensível. Como foi o processo criativo com os compositores Rodrigo Leite e Cauique, que também têm hits no currículo?

Essa música saiu na primeira sessão de composição que fiz com esses dois hitmakers que são Rodrigo Leite e Cauique. Estávamos ali nos conhecendo como compositores, tateando, experimentando, mas com o coração aberto e muito felizes com o encontro. Rouxinós foi a primeira de mais de 50 que temos juntos hoje em dia. Talvez por isso ela seja tão pura, tão especial. 

  1. O título “PARAÍSO” tem tudo a ver com a vibe suave e apaixonada do EP. Ele resume o clima das faixas?

Cada EP do total de 6 em que dividimos o dvd acústico ganhou o nome de um lugar de São Paulo. Harmonia, Luz, Liberdade. Escolhemos Paraíso pela paz que esse EP 4 passa nas suas canções. 

  1. A mistura de reggae com MPB está ainda mais presente nesse trabalho. Como vocês têm sentido a resposta do público a essa nova identidade musical?

O Alma Djem sempre misturou muito o Reggae com outros ritmos. Rock, Samba, Black music e a MPB. Como se trata de um projeto acústico é inevitável que a essa sonoridade de MPB se sobressaia, pois usamos violões, viola, cavaquinho, bandolim e bastante percussão. Além disso as melodias e harmonias puxam bastante pro estilo. Acho que o público do Reggae pode estranhar um pouco, mas com certeza abre o leque para trazermos milhares de novos ouvintes pro nosso trabalho. Isso faz parte da nossa autenticidade e desafio, fazer um reggae autenticamente brasileiro. 

  1. A série “Acústico em São Paulo” já virou um marco na discografia de vocês. Já dá pra dizer que ela redesenhou o caminho da Alma Djem?

Estamos mais maduros. Pessoal e musicalmente. Em alguns trabalhos passados deixamos alguns arranjos e produções nas mãos dos produtores musicais. Hoje todos os arranjos são feitos lado a lado. Nesse álbum sentamos lado a lado com o produtor musical, Sarpa, para criar todos os arranjos, juntos. Gosto de solfejar linhas de baixo, naipe de metais, solos de violão, backing vocals. Isso vem da minha alma, da minha musicalidade, e que deu identidade pro Alma Djem no começo da carreira. Depois mostro as idéias pra banda e cada um acrescenta sua musicalidade e talento. Trabalhar assim com o Sarpa, produtor do dvd, foi muito fácil. A gente se divertiu muito no processo que durou  um ano. Alguns produtores querem colocar sua própria sonoridade à frente do som da banda. O Sarpa é o contrário, ele aguça nossa personalidade musical. Foi uma alegria grande construir essa sonoridade. 

  1. Pra fechar: o que vem por aí? Spoilers são bem-vindos!

Já iniciamos a produção de alguns singles. Um deles, já gravado, com a participação do ícone do Reggae Pato Banton. Em breve vem novidades por aí. 



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