Mulher É Presa Por Homofobia Após Ofensa Em Shopping De Luxo

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Uma mulher de 61 anos foi presa em flagrante na tarde do último sábado (14) após fazer ofensas homofóbicas contra um homem dentro do Shopping Iguatemi, na Zona Oeste de São Paulo. As agressões foram gravadas por testemunhas e mostram a autora, a jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira, chamando Gabriel Galluzzi Saraiva, de 39 anos, de “bicha nojenta” e “assassino” durante uma discussão em uma cafeteria.


O caso foi registrado como injúria por preconceito no 14º Distrito Policial, em Pinheiros. De acordo com a legislação brasileira, homofobia é crime, equiparada ao crime de racismo desde 2019, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A Lei nº 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor, passou a abranger também a LGBTfobia, com penas que podem chegar a cinco anos de prisão, além de multa.


Nos vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver Adriana alterada, proferindo ofensas de cunho homofóbico. Gabriel, que não aparece nas imagens, também reage verbalmente durante o confronto, chamando a agressora de “imbecil”.


Assista:



Adriana alegou ter sido vítima de etarismo (preconceito por idade) e afirmou que se descontrolou após ter sido ridicularizada enquanto falava ao telefone. Segundo ela, Gabriel e outras pessoas teriam rido dela e pedido para que ela falasse mais baixo. “Sim, xinguei. Chamei ele de ‘boiola’. Me arrependo”, disse à TV Globo.


Gabriel, por outro lado, relatou que a confusão começou quando Adriana, exaltada, gritava pela conta. Ele teria tentado acalmar a situação e sugerido que ela fosse mais gentil com a atendente. “Ela se descontrolou e começou a me atacar com palavras ofensivas, homofóbicas”, declarou.



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