Na primeira semana de maio, a brasileira Naiara Ramiro, grávida das gêmeas Joy e Liz, começou a sentir contrações em Orlando, nos Estados Unidos. Com 36 semanas de gestação, ela decidiu procurar um hospital para verificar se estava entrando em trabalho de parto. O atendimento durou cerca de uma hora. O susto, no entanto, veio depois: uma conta de aproximadamente R$ 40 mil.
Naiara, que mora há três anos nos EUA com o marido e as duas filhas, compartilhou o relato nas redes sociais. Mesmo tendo seguro saúde, precisou pagar quase R$ 5 mil de coparticipação. O valor se refere a um atendimento simples: aferição de pressão, monitoramento dos batimentos cardíacos das bebês (cardiotocografia) e exame de toque. Segundo a influenciadora, o preço elevado se deve ao fato de o hospital ser especializado em gravidez de alto risco.
Ela revelou que o mesmo tipo de exame já vinha sendo feito semanalmente em outro local, por apenas US$ 12. O caso chamou atenção pelo contraste entre o procedimento realizado e o valor cobrado, expondo os altos custos da saúde privada nos Estados Unidos, mesmo em casos que não exigem intervenção médica urgente.
No Brasil, o atendimento de urgência e emergência, inclusive durante a gestação, é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. O SUS garante acesso universal à saúde, sem cobrança por consultas, exames ou internações. Situações como a vivida por Naiara reforçam a importância de valorizar e defender o sistema público de saúde brasileiro.