Em mais um capítulo da série “Tudo Acontece na Escola Pública Brasileira”, uma funcionária de 48 anos do Colégio Cívico Militar Olympia de Morais Tormenta, na zona norte de Londrina, acabou no hospital após tentar separar uma briga digna de final de campeonato entre duas alunas na tarde desta última terça-feira (6). O cenário: pátio escolar. O desfecho: braço fraturado e mobilização do Siate.
Segundo testemunhas, a confusão começou entre duas estudantes que resolveram trocar tapas em vez de tarefas. A funcionária, na tentativa de impedir que a briga ganhasse plateia e transmissão ao vivo pelos celulares alheios, escorregou numa canaleta de água e caiu — literalmente — na história. “Tinha uma multidão. Ela foi separar as duas moças, escorregou e fraturou o braço”, relatou o cabo Moraes, do Siate.
A patrulha escolar foi acionada às pressas, reforçando que o clima no colégio está mais para dia de clássico do que para semana de provas. As alunas briguentas foram levadas para a Central de Flagrantes, com direito a escolta e presença dos pais — porque toda boa treta adolescente precisa terminar em depoimento.
Em nota protocolar, o Núcleo Regional de Educação afirmou que a escola seguiu o roteiro padrão: boletim de ocorrência, aceno para o Batalhão de Patrulha Escolar, chamada para o SAMU e contato com os familiares. Garantiram ainda que há atendimento psicológico e assistente social disponíveis, ou seja, o combo completo para quem quiser desabafar sobre os altos e baixos do pátio.
A Secretaria de Estado da Educação, por sua vez, reiterou o compromisso com a cultura de paz e garantiu que situações assim não refletem o cotidiano das escolas da rede.
Fonte: taroba