O corpo de Amanda Caroline de Almeida, de 32 anos, foi encontrado na manhã desta quinta-feira (29) próximo à barragem Edgar de Souza, em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. Amanda havia sido assassinada por seu ex-marido, Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, em 19 de maio, e seu corpo foi jogado no Rio Tietê. As buscas, que duraram seis dias, haviam sido encerradas na terça-feira (27), mas o corpo foi localizado envolto em um lençol. O reconhecimento foi feito por um dos irmãos da vítima.
Amanda e Carlos mantiveram um relacionamento de 16 anos e tinham três filhos, de 14, 7 e 5 anos. Eles estavam separados desde fevereiro. Na noite do crime, Amanda retornava de uma festa com amigas quando avistou o carro do ex-marido estacionado próximo à sua residência. Ela foi vista pela última vez em 19 de maio. Inicialmente, Carlos negou envolvimento, alegando problemas mecânicos em seu veículo. No entanto, imagens de câmeras de segurança mostraram ele e seu irmão carregando um embrulho, que seria o corpo de Amanda, até o porta-malas do carro. Confrontado com as evidências, Carlos confessou ter matado Amanda por asfixia e, com a ajuda do irmão, jogado o corpo no rio .Noticias R7
A mãe de Amanda expressou sua revolta, afirmando que os dois homens trataram o corpo de sua filha como “lixo”.Ambos foram presos preventivamente e indiciados por feminicídio e ocultação de cadáver. O caso está sendo investigado pelo 4º Distrito Policial de Osasco.
Este trágico caso destaca a gravidade da violência doméstica no Brasil. Dados indicam um aumento preocupante nos casos de feminicídio no país, com muitos crimes sendo cometidos por parceiros ou ex-parceiros das vítimas.
Se você ou alguém que conhece está enfrentando situações de violência doméstica, procure ajuda. No Brasil, o número 180 é o canal de denúncia e apoio à mulher em situação de violência.