A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que todos os aposentados e pensionistas lesados por desvios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão o dinheiro devolvido até o final deste ano. Em visita a Curitiba, a petista destacou que o esquema de fraudes teve início ainda durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“As investigações começam em 2018, 2019. As entidades que mais desviaram recursos, e que são o foco central da investigação, foram credenciadas nesse período. São entidades sem representatividade, que não prestam serviços. Quem abriu as portas para o ladrão entrar no INSS foi o Bolsonaro. Quem está fechando as portas e apurando os fatos é o governo do presidente Lula”, afirmou Gleisi.
Para assegurar o ressarcimento, a ministra explicou que os valores serão inicialmente repassados pelo Ministério da Fazenda, e posteriormente as entidades envolvidas terão que devolver o montante indevido ao erário.
“Já fizemos a apuração, identificamos os principais problemas e levantamos as pessoas que precisam ser ressarcidas. Mais de 2 milhões de pessoas já foram atendidas”, acrescentou.
Desde a última sexta-feira (30), beneficiários podem buscar atendimento presencial em agências dos Correios. O objetivo é esclarecer dúvidas sobre possíveis cobranças indevidas.
Segundo o governo federal, aproximadamente 9 milhões de aposentados e pensionistas que sofreram descontos não autorizados em seus benefícios receberão mensagens pelo aplicativo Meu INSS, por meio do qual poderão confirmar as irregularidades e solicitar ressarcimento. O prejuízo será compensado para os valores descontados entre março de 2020 e março de 2025.
O contato oficial com os beneficiários ocorre exclusivamente via aplicativo Meu INSS. Devido à grande quantidade de acessos, o sistema apresentou instabilidade nesta terça-feira.
fonte: ric